Magistrados do Paraná participam de instrução de tiro defensivo e desarmamento no Forte do Pinheirinho
Os olhares atentos às instruções e a cada aspecto da rotina do Forte do Pinheirinho demonstraram a curiosidade e admiração pelo trabalho desenvolvido no Exército Brasileiro. Durante os dias 17 e 18 de outubro, um grupo de 30 magistrados conheceu de perto características da vida na caserna.
A atividade também teve como foco a defesa pessoal de desembargadores, promotores e juízes. Todos passaram por instruções de manejo de armamento e tiro defensivo e de técnicas de desarmamento. “Além de contribuir com a defesa pessoal de nossos magistrados, a intenção é estreitar laços com o Poder Judiciário, a fim de que identifiquem aspectos diferenciados que caracterizam a vida militar”, afirmou o comandante da 5a Região Militar, General Aléssio Oliveira da Silva.
Pista de tiro prático
Como atividade final, a Polícia do Exército preparou uma pista de tiro prático, em que os magistrados puderam aplicar as técnicas aprendidas. Um dos destaques foi o juiz da 2ª Vara Federal de Guarapuava, Fabrício Bittencourt da Cruz, que apontou a concentração como ponto fundamental para o bom resultado.
“Mentalizei bem os movimentos de deslocamento, de abaixar e ficar em pé, para fazê-los com agilidade. Foi uma experiência que levo para a vida, que gostaria que outras pessoas também tivessem. Não apenas pela oportunidade dessas instruções, mas também por entender melhor o que se faz aqui, os valores militares. As pessoas precisam, cada vez mais, saber do que acontece nos quartéis”, relatou agradecido.
No segmento feminino, a juíza substituta da 1ª Vara Federal de Curitiba, Thaís Sampaio da Silva Machado, teve um dos melhores desempenhos. “Há 10 anos, quanto estava entrando na carreira da magistratura, fiz um curso de dois dias. Depois, não manuseei mais uma arma. Fiquei até surpresa com meu rendimento. Fiquei feliz! Admiro muito o Exército. É uma instituição organizada, coerente nos seus valores”, destacou.
O aproveitamento e aplicabilidade das instruções foi ressaltada pela juíza Renata Baganha, da 11ª Vara Cível do Foro Central da Comarca da Região Metropolitana de Curitiba. “Um curso muito bom, bem preparado, técnico. Pra gente, é importante ter esse contato com armamento. E o contato pessoal também, conhecer os militares que treinam aqui. Foi muito proveitoso”, concluiu.
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