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Captação de Órgãos

HGeC faz segunda cirurgia de captação de órgãos para transplante de sua história

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Curitiba (PR) - O Hospital Geral de Curitiba realizou pela segunda vez, desde a sua criação, uma cirurgia para captação de órgãos para transplante. A preparação para o complexo procedimento foi feita por profissionais especializados do HGeC e a operação em si foi conduzida pela equipe de captação do Hospital do Rocio.

O fato da cirurgia ter ocorrido no HGeC demonstra que o Hospital está preparado para essas intervenções e que pode contribuir efetivamente para o processo de doação de órgãos. A primeira cirurgia desse tipo no HGeC foi realizada em março de 2019. De lá para cá, a pandemia da Covid e as obras no Hospital interferiram de alguma forma nos atendimentos e na capacidade de leitos, mas ainda assim o corpo médico militar segue trabalhando com extrema competência e qualidade.

A cirurgia foi realizada de maneira ágil devido à atuação da equipe do HGeC. A Capitão Arana e o Aspirante a Oficial Andretta fizeram os testes clínicos na paciente. Eles são habilitados pela Central Estadual de Transplantes para a realização do Protocolo de Morte Encefálica. O Tenente Rebolho conduziu o exame de arteriografia cerebral, confirmando o diagnóstico clínico. Já o Major Mazzini fez todo o acompanhamento anestésico durante o procedimento de captação. O 2º Ten Matos coordenou as ações de enfermagem e realizou a provisão de todo o material e pessoal necessários ao procedimento. A 3º Sgt Lucélia, técnica de enfermagem, esteve ao lado dos cirurgiões, auxiliando e circulando a sala cirúrgica durante todo o procedimento, contribuindo para o sucesso da captação.

O procedimento durou cerca de 3 horas e foi realizado pela equipe médica do Hospital do Rocio, que contou com o médico Henrique César Higa e a médica Maria Lucia de Sousa, civis capacitados para captação de órgãos. O fígado foi transportado pela Central Estadual de Transplante para o próprio Hospital do Rocio, onde foi transplantado imediatamente a um paciente que estava à espera. Um dos rins ficou no Paraná e outro foi para Goiás.

Cabe ressaltar que o Paraná lidera o ranking nacional de captação de órgãos para transplante, sendo referência no Brasil, com uma média três vezes maior que a do restante do país. Também é fundamental destacar a consciência dos familiares no momento de autorizar a doação de órgãos, como foi o caso dessa paciente que sofreu morte encefálica por acidente vascular encefálico hemorrágico. Mesmo no momento difícil da perda de um ente querido, eles entenderam a importância em ajudar outras pessoas doando vida.

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