Ir direto para menu de acessibilidade.
Portal do Governo Brasileiro
Página inicial > Últimas notícias > Estado Maior > Seção de Relações Públicas > Últimas Notícias > Dia da Vitória: “este é o Brasil que eu quero”
Início do conteúdo da página
×

Erro

[sigplus] Critical error: Insufficient file system permissions to create the folder root/cache/preview.

Dia da Vitória: “este é o Brasil que eu quero”

  • Acessos: 1122

[sigplus] Critical error: Insufficient file system permissions to create the folder root/cache/preview.

 A data que celebra a total rendição da Alemanha nazista na Segunda Guerra, em 8 de maio de 1945, foi marcada pela emoção e o patriotismo na Praça do Expedicionário, em Curitiba

 

Filho de um expedicionário, Uiarassu Ribeiro era puro orgulho. “O verde-oliva como eu vi hoje, uma banda marcial como vi hoje. Isso me desperta gratas recordações, me emociona. Traz lembranças de uma pátria, de um país que eu quero. Este é o Brasil que eu quero”, relatou Uirassu com os olhos marejados.

 

Sentimentos que resumiram a solenidade comemorativa ao Dia da Vitória, na Praça do Expedicionário, na manhã desta terça-feira (8/5). O encontro com o patriotismo também foi marcado pelo entusiasmo, evidenciado quando militares e civis uniram as vozes para entoar a Canção do Expedicionário.

 

Em seguida, houve a entrega da Medalha da Vitória a seis pracinhas paranaenses que defenderam o Brasil durante a Segunda Guerra Mundial. A honraria, instituída por decreto presidencial, em 2004, em reconhecimento à atuação brasileira em defesa da liberdade e da paz mundial, foi entregue pelo General de Brigada Aléssio Oliveira da Silva, comandante da 5a RM. “Estas pessoas que lutaram e contribuíram para a vitória dos Aliados merecem todo nosso respeito e consideração, pela coragem, bravura e devoção à nossa pátria, nosso querido Brasil”, declarou.

 

12 militares do Exército Brasileiro ainda receberam a Medalha Ten Max Wolf Filho. A condecoração é oferecida pela Legião Paranaense do Expedicionário a personalidades que tenham prestado serviços relevantes à entidade. Entre os agraciados, o General de Brigada Rodrigo Pereira Vergara, comandante da Artilharia Divisionária da 5ª Divisão de Exército.

 

O público ainda pôde conhecer de perto veículos e um morteiro utilizados pelas tropas brasileiras durante a Segunda Guerra. A exposição foi organizada pela Brigada Paranaense de Viaturas Militares Antigas. 

 

Museu do Expedicionário

A programação terminou com um coquetel no Museu do Expedicionário, que tem recebido novos investimentos, como a troca do piso de carpete por mármore italiano no auditório, conserto do telhado, reformulação da sala de conservação e da reserva técnica e instalação de tapumes em algumas janelas. Recentemente, ainda foi contratada uma museóloga para idealização de exposições, higienização, conservação e organização do acervo, além de desenvolver ações educacionais do acervo.

 

O museu é o segundo mais visitado do Paraná. “Trata-se de uma instituição única. Não existe no Brasil e duvido que, no mundo, exista outro com as características de ter sido criado a partir dos combatentes que foram lutar na Segunda Guerra Mundial. É certamente, um dos grandes pontos de interesse de Curitiba. E o fato do EB promover melhorias na gestão é fundamental para que o Museu do Expedicionário possa cumprir sua função, seu papel didático de preservar a memória dos atos de heroísmo dos nossos brasileiros”, afirma Renato Carneiro Jr., diretor do Museus Paranaense e coordenador do Sistema Estadual de Museus.

 

Clique aqui e assista ao video com as entrevistas completas.

 

O Brasil na Segunda Guerra

Cerca de 25 mil jovens brasileiros, oriundos das mais diversas regiões do país, vivenciaram no fronte de batalha a Segunda Guerra Mundial. Entre eles, estavam o cabo de Infantaria Flávio e o cabo de Artilharia Pontarolli. Aos 97 anos, eles ainda se lembram, com riqueza de detalhes, dos desafios que enfrentaram no mais abrangente e violento conflito da história da humanidade.

 

As batalhas eram muito duras, o inimigo bem instalado, com muitos soldados. Fomos para o contato direto diversas vezes. Tive sorte de sair sem graves ferimentos. Mas, perdi muitos companheiros”, conta Seu Flávio. 451 soldados da Força Expedicionária Brasileira morreram em combate, além de 2.722 feridos e acidentados e 58 desaparecidos ou aprisionados.

 

Ao todo, foram 239 dias de ação contínua contra as tropas inimigas, com vitórias em oito campos de batalha. Entre eles, o de Monte Castelo, considerado o mais duradouro e difícil. “Foi logo após um período em que enfrentamos temperaturas muito baixas. Quando começou o degelo, descemos a cordilheira dos Apeninos e nos posicionamos nos pés de Monte Castelo. Ali, fizemos bombardeios três dias seguidos. Os próprios alemães disseram que foi um inferno e não resistiram”, lembra Seu Reynaldo Pontarolli.

 

O domínio da FEB consolidou-se na sequência, na batalha de Montese. Foi o último combate, em que houve a rendição incondicional do exército da Alemanha nazista, com 20.573 prisioneiros de guerra capturados.

 

Créditos: Asp Moraes/5a RM

Fotos: Sgt Gustavo/Sd Giovane/5ª RM 

{gallery slider=boxplus.transition animation=3000}5rm/estado_maior/sec_rel_publicas/fotos/2018DIAV{/gallery}

Fim do conteúdo da página